segunda-feira, 15 de março de 2010

Máscaras Angustiantes


A ânsia da liberdade que falsamente conquistamos é para os outros e não para nós, somos escravos das nossas necessidades, subjugadas a uma vontade coletiva, que por vezes nos conduz por caminhos não desejados. Realmente, vivemos em um mundo padrão, somos "vigiados" pela sociedade o tempo todo. Ser livre é algo muito mais complexo do que fazer o que bem entender ou fazer tudo que se pode.

Vivemos em um sistema no qual se aceita apenas um único estilo. Talvez muitos problemas sociais fossem evitados sem esse tipo de padrão. Temos que freqüentar lugares da moda, nos vestir na moda, namorar na moda, temos que ser a moda. A todo instante nos deparamos com a imagem do ser humano resumida no nascer apenas para querer... Quando conseguimos um dedo já não queremos mais, o que importa agora é todo o braço.

Querer o impossível, as coisas mais loucas, pensamentos diferentes sem limites na imaginação, nos conduz a um julgamento errado, porque existem regras a serem cumpridas impostas pela sociedade que esmagam o nosso psicológico. E a partir do momento que não ligamos para o que os outros pensem sobre nós, acabamos de encontrar a felicidade, pois retiramos a máscara do nosso rosto passando a ser o que somos, vivendo da nossa maneira.

Vamos rever a moda e tornar esse mundo mais digno para qualquer pessoa que queira mudar essa história, essa mesma moda é a que cria as classes sociais, os preconceitos e o ato de esquecer de viver. Querer o que não se pode nos faz prisioneiro do próprio querer, e então já não somos mais livres. Mas a partir do momento em que enxergamos que ser feliz e livre é ser nós mesmos em qualquer lugar, com qualquer pessoa a toda hora, a alegria se aproxima e o nosso mundo interior mostra isso.

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