Tento externamente manter- me forte
Porém, choro por dentro
São lágrimas solitárias
Numa tentativa de esvaziar a alma
Que derrama esse líquido tão duplo de sentido
Acabou... Tudo está acabado
Não há como explicar a sensação
Perdi o que fazia os meus olhos brilharem
O que fazia sentir-me eu
Agora só restaram as cinzas
Derramadas sobre a face
Acabou... Tudo está acabado
Além das melhores lembranças
Um novo dilema invadiu a cabeça.
Foram-se os amigos
Foram-se os professores
Foi-se o sonho natural
Acabou... Tudo está acabado
É fácil sentir a mudança de expressão
O modo como ela se infiltrou
Posso enxergar meu último passo
Minha última palavra
Meu último riso
Acabou... Tudo está acabado
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Bom, o poeta não é poeta se não sente dor. Escrever depois de sentir-se aflito é uma coisa mágica. Difícil é escrever por escrever. Nós devemos sentir o que sai de nossa mente e transpor ao papel ou à tela.
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
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