quarta-feira, 14 de julho de 2010

Canto Solitário

Esta noite tive um sonho, memórias passaram por minha mente em forma de labirinto, o inconsciente agiu em perspectiva fortemente distinta, o que era pra ser um momento de repouso, de reorganização corporal, foram experiências que a consciência limitada restringia ainda mais. Acordei adormecida, adormeci acordada.

O sonho aconteceu por algum motivo. Ele é meu, o significado sou eu mesma que sei. Concentrei-me nas imagens, nas sensações que havia passado, tentei lê-lo, mas a resposta não chegou, possa ser que esteja dentro de mim, preciso penetrar por dentro do corpo, descobrir o real sentido da coisa, atuar acordada em um silêncio colorido.

Não quero viver com uma terrível limitação de fazer apenas aquilo que tem sentido, o que eu quero mesmo, é uma invenção verdadeira. Há pessoas que morrem que estão vivas, e há pessoas que vivem, mas que já morreram. Eu não quero que seja assim, eu quero a essência, quero o autêntico. Você pode até dizer que sou maluca, que isso tudo é uma utopia, pois saiba que não quero mesmo que seja utopia, porque utopia não é sinônimo de felicidade. O tempo muda, tudo muda, inclusive os desejos.

Nietzsche já dizia: “A vida mais doce é não pensar em nada.” Então a minha vida é bem salgada, com mais sal do que o mar possui, do que o universo acolhe, e do que a alma daqueles pobres de Espírito que se condenam e se martirizam dia-a-dia. E tenha a certeza de que o objetivo está traçado, mesmo tendo a consciência de não saber onde lá é, nem como se chega, nem o tempo que leva, só sei que um dia lá chegarei.

Se for loucura, não há explicação.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Incondicionais

Vou muito mais pela letra, por fazer pensar, viajar, ficar alucinada. Uso a música como uma forma de sair desse plano, de se encontrar com um disco voador, de conversar com os caras mesmo. Eu enlouqueço, eu Sumo. Eles me martelam e depois fazem o buraco certo.

Os Limites Da Imprensa – Abuso Intelectual

A máscara que a imprensa costuma vestir precisa ser retirada. Há toda uma estratégia manipuladora passando por nossos olhos, através da incansável corrida pela concorrência. Os verbos imperativos definem bem o significado da mídia. A violência é mostrada em plena luz do dia sob pretexto de Ibope, o que não deixa de ser mentira. Vidas de pessoas são destruídas por programas que não sabem o que é “ética”, com isso o país perde crescentemente os valores básicos humanos. Até quando esse verme manipulará nossas mentes?

Vítimas com olhos arregalados, boca aberta, furos no corpo, coração e intestino expostos. Por incrível que pareça, são essas as notícias "mais interessantes", são manchetes negativistas e ruins que dão Ibope. Ainda há os que dizem ser engraçado ver um corpo todo destruído pela pura atitude egoísta natural do homem. Logo se vai o respeito à vida, o convívio civilizado. O que era pra ser inadaptável torna-se normal.

Noticias incertas vão ao ar, personagens que nada são reais se apresentam cheio de histórias falsas, o esporte? ah, esse é muito distorcido... E o microfone: a arma que destrói a credibilidade de muitos. Ligamos o aparelho e não demora muito para ouvirmos: compre já, use, agora, logo. Resumindo, é uma falsa rede de telecomunicações que nos transforma em consumistas ao extremo. Deixemo-nos influenciar por pensamentos de um pequeno grupo preocupado apenas no saldo bancário, ao invés de estarmos lendo um livro ou fazendo uma pesquisa, informações vazias passam despercebidas.

Porém alguns canais educativos como a TV Brasil, a TV Escola e a TV Senado transmitem conhecimento de outra forma, com outros capítulos, são programas culturais que nos colocam em um ambiente de estudo e que nos fazem pensar o mundo real, nos tornando mais críticos diante da realidade que vivemos. Por isso, deve-se acreditar na capacidade do ser humano de expandir a sabedoria, pelo qual poderíamos começar por um novo aparelho. Que tal você?